segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nosso histórico

A partir do consenso geral do grupo fundador do Sítio da Luz, que aprovou unanimemente a decisão da criação do Sítio da Luz como Refúgio Particular de Animais Nativos, Portaria IBDF nº 244/P, de 04 de Junho de 1984, os atuais donos desejam ampliar e continuar o ato de preservação, tornando o Sítio uma RPPN.

O “Sítio da Luz” é uma terra desmembrada da antiga fazenda “Córrego da Luz”, contando com 21 alqueires, ou 101,6 hectares. O propósito do grupo de proprietários é manter as diretrizes de preservação iniciais aprovadas pelo IBDF, ampliando-as para instrumentos mais modernos, conforme legislação atual.

Desejamos demonstrar que é possível a utilização da terra de uma forma harmoniosa, na qual a flora e a fauna sejam preservadas e os recursos florestais utilizados com parcimônia, através de uma arquitetura inteligente.

O Sítio é coberto, em sua maior parte, por uma floresta em franco processo de recuperação, com alguns trechos ainda virgens. O Sítio é prendado pela Natureza com diversas nascentes, sendo atravessado em grande extensão por pelo menos três córregos - afluentes do Córrego da Luz -, que cortam a propriedade, sendo o principal o riacho do Matumbo, o qual faz parte do sistema que abastece de água a cidade de Casimiro de Abreu.

Esta floresta abriga uma fauna típica da região, remanescente de uma fauna muito mais rica anteriormente, devido aos processos já conhecidos de exploração e descaso dos homens, em sistemáticas ações predatórias no passado. Entre os remanescentes desta fauna, destacam-se os seguintes animais: a preguiça de coleira (Bradypus torquatus), os macacos bugios (Alouatta guariba), guaxos (Cacicus haemorrous), rendeiras (Manacus manacus), saíras (Tangara seledon), canários da terra (Sicalis flaveola brasiliense), sabiás (Turdus rufiventris), urutaus (Nyctibius griseus), como também animais rastejantes e insetos variados.

O objetivo atual do grupo é gravar o Sítio da Luz como Reserva particular do Patrimônio Natural – RPPN, para que sua preservação, estudo e uso inteligente para as gerações futuras sejam garantidos, além de contar com a proteção das autoridades e a participação de instituições preservacionistas e educacionais, legando assim, um patrimônio que já é escasso, face à tendência irracional que atenta contra a vida.

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